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sábado, 30 de janeiro de 2016

O Primeiro Conto de Charles Vilhens

Eu sei que é exagero meu criar um blog apenas para postar isso mas é que essa história não segue uma linha específica e tenho a intenção de no futuro postar outras coisas como resenhas de livros, filmes ou coisas que eu penso da vida. Mas por enquanto só Charles Vilhens mesmo, qualquer semelhança é mera ... Vocês sabem ou alguma provocação minha.
 
O CONTO DO CANTO part. I


Juntos na Tard(is) Dourada.
-Vc ainda ñ foi dormir?!
-Eu tenho q terminar esse trabalho hj, é pra manha.
-Mas j´é manhaCharles, vc ficou acordado a noite toda!
-Mas pelo menos já conclui noventa por cento dele!- Ele estava muito atalhado de trabalhos no últimos dias, havia sido promovido e isso significava mais trabalhos do que privilégios, visto q ñ era um homem importante para seu chefe, e este não lhe dava a menor das atenções, apenas para tapar um buraco ou entregar-lhe um trabalho qualquer q ele dizia ser importante, mas naquele dia, o trabalho qualquer haveria de lhe render muito mais que um elogio simplório ou injusto.
-Mas hj é domingo Charles! Eu pedi para segunda-feira!
-Segunda-feira eu estarei partindo para Dublin senhor
-Dublin?! O que vai fazer na Irlanda?!
-Meu tio fará cem anos, talvez seja o último aniversário dele e é o único momento do ano que eu vejo o meu pai, eu já adiantei todo o trabalho da semana que vem senhor, não se preocupe, e agora eu estou entregando o último que me faltava.
-Mas justo hoje Charles, vc é louco?! É o meu único dia de folga, não poderia ter deixado com o Roberto?
-Eu não o encontrei senhor...- nesse momento chega a senhora Ladine, a esposa de seu patrão, com os filhos do casal.
-Amor, poderia levar os meninos no lago, é que eu tenho hora marcada no salão
-Madga, vc sabe muito bem que hj é o dia do meu boliche!
-E vc sabe muito bem q prometeu levar elas ao lago para dar um passeio mesmo sabendo que hj eu teria compromisso no salão!
-Ta, ta, pode ir, eu levo elas.. –Magda se despediu com um beijo do marido e voltou confiante do que ele faria
-Olha, Charles, já que você gosta tanto de trabalhar no Domingo te dou a missão de levar os meus filhos para dar um passeio no lago enquanto eu passarei o dia todo no boliche, quando sair de lá te ligo
-Mas papai- disse o menino do meio_ o senhor falou que o senhor que ia levar a gente
-É, mas o papai tem coisa mais importante para fazer, vão com o tio Charles aqui, Charles, esses são Florence, Alberto e Francis, leva ele para darem uma volta no lago e qualquer coisa liga para a ambulância, corpo de bombeiros, polícia, exército, caça fantasma, interpol, qualquer um, menos me incomode ou incomode a mãe deles ouviu? Até mais, divirtam-se
-Mas senhor...
-Não quer ser demitido por me atazanar no domingo né?- e não deu tempo de retrucar, o senhor Ladine foi para o seu precioso Boliche.

-O que vcs fazem nesse lago?
-Geralmente pescamos- disse Alberto
-Mas dessa vez queria fazer algo diferente..- comentou Francis, que durante a trajetória até o destino não havia falado nada, só aquilo, sua irmã Florence no entanto não calava a boca um minuto se quer
-Que tal tomarmos banho?- sugeriu Florence
-Não temos roupas de banho Florence- disse Alberto
-Temos sim, só não trouxemos
-E um scort?- perguntou Charles
-O que é isso?- perguntou Florence intrigada
-Um piquenique
-Eu nunca ouvi essa palavra
-É como chamam o piquenique em Portugal
-Seria uma boa ideia, eu até estou com fome- disse Alberto
-podemos passar naquela conveniência lá perto e comprar algum lanche, o que acham?
-Mas tem porém- disse Francis pela segunda vez naquele dia – o lugar aonde é permitido fazer piqueniques fica do outro lado do lago, e só podemos chegar lá de barco
-Pois então iremos de barco, não há problema algum...- e mais uma vez aqui estamos nós dentro de um barco em uma tarde ensolarada com mais um Charles tentando distrair três crianças quando uma delas, mais especificamente Francis lhe pede:
-Conte-nos uma historia
-Eu não sei contar historias Francis
-A qual é, você tem que saber contar uma historia, afinal teu nome não é Charles?
-Sim, e daí?
-O outro Charles sabia contar uma historia como ninguém!
-Não sou ninguém Francis
-Não ligue para ela seu Charles, é que Francis diz “conversar comfantasmas”- caçoou  Florence
-Com Fantasmas Francis?
-Não são fantasmas, são os que moram no meu espelho!
-A nossa irmã é meio louca- disse Alberto
-Vocês querem mesmo... ouvir uma historia?
-Até que não seria ruim
-Seria ruim se não contasse, ele tem que contar e cabou!
-Ele conta se quiser Francis
-Calma, eu irei contar a historia, mas não me julguem, eu disse que não sabia
-Você vai improvisar?
-Deixa ele contar Francis!- respirou fundo e... improvisou por que na hora não lembrou de nenhuma.

Aí eu prometo terminar, é sério, se eu não cumprir lhes darei outra coisa...