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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Algumas aventuras Silvie e Bruno

     





      Todo mundo conhece ou pelo menos já ouviu falar em Alice no País das Maravilhas e ou de suas adaptações para o cinema, TV, Videogame etc, é sem dúvidas as obra mais famosa do escritor Lewis Carroll, mas quando este inventou a historia, não fazia ideia do sucesso que ela iria fazer, quando se deu conta do mesmo, tratou logo de dar-lhe uma continuação: Através do espelho, e talvez vendo o quanto as suas obras de ficção eram lidas por todos, Carroll dedicou muito tempo e energia preparando uma novela, que ele acreditava que faria tanto sucesso quanto os livro de Alice, porém, esta novela levaria aos seus jovens leitores, lições espirituais e de caráter (coisas pertencentes a sua fé) o nome desta era : Silvie and Bruno e mais tarde Silvie and Bruno Conclued, uma historia complexa sobre um professor aposentado e doente que viaja até uma vilazinha no Norte da Inglaterra e entre cochiladas e passeios no bosque entra em um “Estado de Encantamento” e consegue interagir com a fadinha Silvia e seu irmão, duende,  sapeca de fala errônea Bruno e eles também tem uma historia que é contada a parte. Como em uma novela televisiva, os capítulos se dividem em narrar a historia do professor que tenta ajudar o seu amigo apaixonado pela filha adorável de um conde que esta noiva de um soldado ateu e a saga dos irmãozinhos místicos que partem a procura do pai no País das Fadas após seu próprio país sofrer uma espécie de golpe de estado...
  





Esse livro, foi um fracasso e rende críticas de chatice até hoje, não é a toa que muitos nunca nem ouviram falar nos “irmãos menos afortunados” da Alice, após historias conhecidíssimas por sua falta de moral, terá Lewis Carroll nos entregado uma cheia delas? Eu li a versão brasileira “Algumas Aventuras de Silvia e Bruno” cujo só tem metade dos 50 capítulos, a questão é que não o achei assim tão terrível, acontece que não segue o mesmo ritmo alucinante e nonsense de Alice mas a contrário dela, ele fora planejado para ensinar, para educar as crianças que Carroll considerava essenciais a vida, quando lemos este livro nos deparamos com suas ieias de amor, casamento, fé, e etc, Carroll pretendia alcançar a todos com esses ideias através de um sucesso como o de Alice, mas não foi possível, porém que se interessar, como já citei, tem a versão brasileira pela editora  Iluminuras com tradução de Serio Medeiros e as ilustrações originais de Harry Furniss mas já vou logo avisando que não prende qualquer leitor que esteja a procura de uma variante de Alice com suas aventuras excitantes e nonsenses (mas algumas parte até que são malucas e engraçadas como a das raposinhas) Também venho lembrar que Carroll se auto retrata no livro como o narrador cujo o nome nunca é citado porém é fácil saber de quem se trata.



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