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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Deslizávamos em doce vagar...

 

Saudações Pessoas que estão visualizando o meu blog, eu sei que demorei para trazer mais uma desse complicado e ilegível sujeito, mas aqui estamos nós com mais um capítulo dessa ilegível história, essa música que estão vendo abaixo (Plane-Jason Mraz, se acaso não estiverem mais vendo) é a trilha sonora dessa cena de hoje e de toda a história, talvez não seja a única, mas com certeza é uma delas (é que eu também adoro Jason Mraz), com vocês mais uma parte novelinha (se estão vendo este agora, procure no aqui no blog os outros contos do Vilhens)







   O Avião estava a cair já fazia um minuto, as pessoas estavam desesperadas, gritavam, choravam, rezavam, sabiam que iriam morrer, mas Charles estava quieto, flutuando e pensando nela, não se preocupava se iria par o céu ou para o inferno, talvez ele estivesse inquieto por ter pegado o pagamento antes de entregar o trabalho, se morresse, jamais iria entregar, isso não o incomodava, digo, o fato de morrer sem entregar, pois algo dizia que ele não iria morrer, talvez aquele vírus maldito que ele pegara da infeliz, como o avião caia como se cai em uma toca de coelho, ele pode lembrar do telefonema que recebeu enquanto ainda estava em Dublin:
-Alo, senhor Ladine?
-Oi Charles, ainda bem que você atendeu, eu liguei umas mil vezes preocupado.
-Mas o que houve! Algum trabalho que eu não entreguei?
-Não, pelo menos não para mim, é sobre a Francis, é que ela foi internada com um vírus gravíssimo, e ela não para de repetir que vai morrer se vc não terminar de contar aquela historia.
-Meu Deus! Mas não descobriram a cura para esse vírus?- perguntou ele morto de preocupação
-Nenhum médico sabe dizer que vírus é esse nem como ele é passado, a única coisa que comentam é que vc deve fazer a vontade dela, por que talvez o cérebro dela consiga combate-lo, ninguém mais sabe o que fazer, vc precisa voltar para salvar a vida da minha filha Charles, só vc pode nos ajudar.
Diz que vai continuar...Continuando
Charles imaginava que vírus era, pois seu pai havia comentado algo sobre ele
-Então vc improvisou uma historia?
-Sim, mas não entendo o que isso tem há ver
-Pois não deveria, tudo que vc tinha que fazer era apenas ficar quieto no seu canto e esperar que cada coisa tem a sua hora
-Eu não estou mais entendendo nada

-Só quero que vc se preocupe com a tua família Charles
-Família?
-Elena, teus próprios filhos..
-Mas ainda não temos filhos pai, ela é estéril, toda vez que tocamos no assunto ela fica muito triste
-É como eu disse, cada coisa tem sua hora, e deixem que os mortos se enterrem- Charles estava cada vez mais convencido de que o pai ficara mesmo maluco, já não falava coisa com coisa, desde aquele acidente no cais ele nunca mais fora o mesmo, Charles era o único dos filhos que ainda lhe dava atenção
-E quanto ao vírus- disse o velho- Ela não pegou ao acaso, foi dado a ela para que ela cumprisse seu destino na terra, de ser uma criatura infeliz e eternamente amargurada por ter feito a escolha “certa”, seus três primeiros filhos morrerão de pneumonia, e os outros dois últimos irão para Cambridge.
-Está prevendo o futuro de Francis? Ela é uma garotinha tão adorável, não merece esse final.
-Não estou prevendo, só era esse objetivo de quem deu o vírus a ela, mas deram o vírus errado pelo visto, ainda bem, se vc quer salvar a sua amiguinha, trate de terminar a história.
-Tudo bem pai, se for isso...
-Charles, não precisa acreditar, primeiro faça por achar o que é certo é a confirmação vai vim depoise só mais uma coisa, se tiver filhos bastardos, leve-os para a a sua casa e cuide de todos com a sua esposa.- E foi isso que o velho falou, ao amanhecer de sexta, Charles pegou o primeiro avião par o Brasil e foi pensando em tudo que seu pai dissera, embora uma parte de si lhe dizia que tudo aquilo não fazia sentido, e por não fazer sentido não merecia sua atenção, mas desde de criança ele sentia uma atração pelas coisas que não queriam significar nada do que pelas coisas limitadas ao seu sentido original, por que aquilo que não significa nada, pode significar qualquer coisa.

Capítulo II- Dodo me dá um dedal.

  -Vc sera meu trabalho de ciências, imagina só! Nao existem mais dodos, eu vou tirar um dez estratosférico- Falou Jane toda animada para o seu novo e peculiar bichinho de estimação
-isso é o q vc pensa senhorita, não servirei para ninguém tirar um dez sem ter se esforçado o bastante para tal.- falou o pássaro par a surpresa de Jane.
-então vc fala? Melhor ainda!
-vc não entendeu, eu preciso de ajuda, preciso retornar a minha forma original, essa é minha forma de defesa
-defesa?
-sim, ninguém fará mal a um Dodo sabendo que se trata de uma ave já extinta
-mas eu até pensei que foi aquela bruxa quem o enfeitiçou
-o feitiço que ela jogou sobre mim era um feitiço de morte, mas na minha forma de Dodo, eu sou imune a ele. Agora para voltar a minha forma original sem estar em meu mundo é que acho que será meio complicado.
-seu mundo? Como assim
-se vc me achar um dedal, um giz, sete pedras vermelhas, três douradas e uma branca eu te explico
-para que quer isso? Vai fazer uma macumba?
-uma o que?
-macumba...bem, eu achoa que posso conseguir o dedal e o giz, agora as pedras...
-se tiver canetas da mesma cor serve
-eu vou pegar- Jane saiu e voltou logo em seguida com tudo o que o Dodo pediu, ele pegou giz pelo o bico, fez uma circulo no chão do quarto, e dentro desse circulo cruzou varias retas, formando figuras geométricas quase tridimensionais de tao complicadas. Pediu para Jane marcar alguns pontos em alguns lugares específicos do desenhos e enquanto se posicionava ao centro pediu que se enchesse o dedal com água filtrada, ele então bebeu da água e conjurou algumas frases, logo um vento muito forte começou a rodeá-lo como uma redemoinho e luzes das cores dos pontos se iluminaram por todo o quarto, durou em média uns três minutos e tudo voltou a calmaria de antes, com exceção da bagunça
-ainda bem que a mamãe ainda não chegou- comentou ela e tomou um susto ao perceber que no local do Dodo havia um homem, ainda ajoelhado e de cabeça baixa, ele vestia um sobretudo peto, tinha os cabelos cacheados e a expressão pensativa e preocupada.
-quem afinal é vc?- perguntou Jane
-nos pulamos uma fase, teremos de cumpri-la- foi tudo o que ele disse com uma serena e doce voz, levantando o rosto delicado como de uma moca, e olhos que pareciam revelar um céu que cuja as nuvens que o nublavam se dissiparam naquele momento.

-nos?!

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