Saudações Pessoas que estão visualizando o meu blog, eu sei que demorei para trazer mais uma desse complicado e ilegível sujeito, mas aqui estamos nós com mais um capítulo dessa ilegível história, essa música que estão vendo abaixo (Plane-Jason Mraz, se acaso não estiverem mais vendo) é a trilha sonora dessa cena de hoje e de toda a história, talvez não seja a única, mas com certeza é uma delas (é que eu também adoro Jason Mraz), com vocês mais uma parte novelinha (se estão vendo este agora, procure no aqui no blog os outros contos do Vilhens)
O Avião estava a cair já fazia um minuto, as pessoas estavam
desesperadas, gritavam, choravam, rezavam, sabiam que iriam morrer, mas Charles
estava quieto, flutuando e pensando nela, não se preocupava se iria par o céu
ou para o inferno, talvez ele estivesse inquieto por ter pegado o pagamento
antes de entregar o trabalho, se morresse, jamais iria entregar, isso não o
incomodava, digo, o fato de morrer sem entregar, pois algo dizia que ele não
iria morrer, talvez aquele vírus maldito que ele pegara da infeliz, como o
avião caia como se cai em uma toca de coelho, ele pode lembrar do telefonema
que recebeu enquanto ainda estava em Dublin:
-Alo, senhor Ladine?
-Oi Charles, ainda bem que você atendeu, eu liguei umas mil
vezes preocupado.
-Mas o que houve! Algum trabalho que eu não entreguei?
-Não, pelo menos não para mim, é sobre a Francis, é que ela
foi internada com um vírus gravíssimo, e ela não para de repetir que vai morrer
se vc não terminar de contar aquela historia.
-Meu Deus! Mas não descobriram a cura para esse vírus?-
perguntou ele morto de preocupação
-Nenhum médico sabe dizer que vírus é esse nem como ele é
passado, a única coisa que comentam é que vc deve fazer a vontade dela, por que
talvez o cérebro dela consiga combate-lo, ninguém mais sabe o que fazer, vc
precisa voltar para salvar a vida da minha filha Charles, só vc pode nos
ajudar.
Diz que vai continuar...Continuando
Charles imaginava que vírus era, pois seu pai havia
comentado algo sobre ele
-Então vc improvisou uma historia?
-Sim, mas não entendo o que isso tem há ver
-Pois não deveria, tudo que vc tinha que fazer era apenas
ficar quieto no seu canto e esperar que cada coisa tem a sua hora
-Eu não estou mais entendendo nada
-Família?
-Elena, teus próprios filhos..
-Mas ainda não temos filhos pai, ela é estéril, toda vez que
tocamos no assunto ela fica muito triste
-É como eu disse, cada coisa tem sua hora, e deixem que os
mortos se enterrem- Charles estava cada vez mais convencido de que o pai ficara
mesmo maluco, já não falava coisa com coisa, desde aquele acidente no cais ele
nunca mais fora o mesmo, Charles era o único dos filhos que ainda lhe dava
atenção
-E quanto ao vírus- disse o velho- Ela não pegou ao acaso,
foi dado a ela para que ela cumprisse seu destino na terra, de ser uma criatura
infeliz e eternamente amargurada por ter feito a escolha “certa”, seus três
primeiros filhos morrerão de pneumonia, e os outros dois últimos irão para
Cambridge.
-Está prevendo o futuro de Francis? Ela é uma garotinha tão
adorável, não merece esse final.
-Não estou prevendo, só era esse objetivo de quem deu o
vírus a ela, mas deram o vírus errado pelo visto, ainda bem, se vc quer salvar
a sua amiguinha, trate de terminar a história.
-Tudo bem pai, se for isso...
-Charles, não precisa acreditar, primeiro faça por achar o
que é certo é a confirmação vai vim depoise só mais uma coisa, se tiver filhos
bastardos, leve-os para a a sua casa e cuide de todos com a sua esposa.- E foi
isso que o velho falou, ao amanhecer de sexta, Charles pegou o primeiro avião
par o Brasil e foi pensando em tudo que seu pai dissera, embora uma parte de si
lhe dizia que tudo aquilo não fazia sentido, e por não fazer sentido não
merecia sua atenção, mas desde de criança ele sentia uma atração pelas coisas
que não queriam significar nada do que pelas coisas limitadas ao seu sentido
original, por que aquilo que não significa nada, pode significar qualquer
coisa.
Capítulo II- Dodo me dá um dedal.
-Vc sera meu trabalho de ciências,
imagina só! Nao existem mais dodos, eu vou tirar um dez estratosférico- Falou
Jane toda animada para o seu novo e peculiar bichinho de estimação
-isso é o q
vc pensa senhorita, não servirei para ninguém tirar um dez sem ter se esforçado o bastante para tal.- falou o pássaro par a surpresa de
Jane.
-então vc fala? Melhor
ainda!
-vc não entendeu, eu
preciso de ajuda, preciso retornar a minha forma original, essa é minha forma
de defesa
-defesa?
-sim, ninguém fará mal a
um Dodo sabendo que se trata de uma ave já extinta
-mas eu até pensei que foi
aquela bruxa quem o enfeitiçou
-o feitiço que ela jogou
sobre mim era um feitiço de morte, mas na minha forma de Dodo, eu sou imune a
ele. Agora para voltar a minha forma original sem estar em meu mundo é que acho
que será meio complicado.
-seu mundo? Como assim
-se vc me achar um dedal,
um giz, sete pedras vermelhas, três douradas e uma branca eu te explico
-para que quer isso? Vai
fazer uma macumba?
-uma o que?
-macumba...bem, eu achoa
que posso conseguir o dedal e o giz, agora as pedras...
-se tiver canetas da mesma
cor serve
-eu vou pegar- Jane saiu e
voltou logo em seguida com tudo o que o Dodo pediu, ele pegou giz pelo o bico,
fez uma circulo no chão
do quarto, e dentro desse circulo cruzou varias retas, formando figuras
geométricas quase tridimensionais de tao complicadas. Pediu para Jane marcar
alguns pontos em alguns lugares específicos do desenhos e enquanto se posicionava
ao centro pediu que se enchesse o dedal com água filtrada, ele então bebeu da água e conjurou algumas frases, logo um vento
muito forte começou
a rodeá-lo como uma redemoinho e luzes das cores dos pontos se iluminaram por
todo o quarto, durou em média uns três minutos e tudo voltou a calmaria de
antes, com exceção
da bagunça
-ainda bem que a mamãe ainda não chegou- comentou ela e tomou um susto ao
perceber que no local do Dodo havia um homem, ainda ajoelhado e de cabeça baixa, ele vestia um sobretudo peto, tinha os cabelos
cacheados e a expressão
pensativa e preocupada.
-quem afinal é vc?-
perguntou Jane
-nos pulamos uma fase,
teremos de cumpri-la- foi tudo o que ele disse com uma serena e doce voz,
levantando o rosto delicado como de uma moca, e olhos que pareciam revelar um céu que cuja as nuvens que o nublavam se dissiparam naquele momento.
-nos?!
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