Olá pessoinhas, demorou um pouco para mim continuar com essa novelinha, mas aqui estou com a continuação do "caso Charles Vilhens" (chorando) mas tudo bem, eu sei que por mais estranho e vago que isso pareça, alguém vai ler e acompanhar esse projeto de fic sem uma linha de tempo normal. (pense como nas cenas de um filme) vou parar de enrolar por aqui e vamos a história.
Ele ainda não conhece o @.
-Nós?
Nós não pulamos essa parte Charles...- Disse ela na cama do hospital
-Não...
-Papai
me disse que você havia morrido... que o avião em que estava caiu
-Eu e
mais outro cara fomos os únicos que sobrevivemos.
-Que
outro cara?
-Um que
vc conhece, Ronald Liddell
-Nós
Charles... Nós não pulamos essa parte.
-Eu li
o Livro das aventuras de Alice no País das Maravilhas no avião, terminei quando
ele estava caindo e fiquei pensando em vc
-Vc
ainda não tinha lido?!
-Não,
minha mãe nunca deixou eu ler, disse que não gostava do autor Lewis Carroll por
causa daquela historia dele com a Alice, e também por que meu pai foi muito
fanático por ele, ela me chamava de Reginaldo, queria que meu nome fosse
Reginaldo por que quem escolheu Charles foi meu pai, em homenagem ao Lewis
-O nome
dele era Charles.
-É com
ele que vc fala não é.
-Ele
procura falar o mínimo possível.
-Esse
livro foi a última coisa que meu pai me entregou antes de morrer
-Vc
podia ter ficado para enterrar seu pai, eu não queria te tirar isso
-Ele
sabia que iria morrer, por isso me deu o livro e implorou que eu não perdesse
meu tempo com a morte dele, ele sempre dizia “que os mortos se enterrem”, ele
também dizia que toda a atenção que importava a ele era aquela dada em vida.
-Eu vou
pedir ao mestre para fazer companhia a ele
-Não
precisa, eu tenho certeza de que já está fazendo.
-Continue
a historia, da parte em que parou.
-Bem,
então aí a Alice percebeu que precisava atravessar aquela porta antes de se
encontrar com o Dodo e o resto da turma, mas a porta pela qual ela tinha que
passar era muito pequena.
-Você
já contou essa parte Charles, não lembra?
-Era
vinho
-Você
falou que era sangue
-Mas
Francis, sangue é muito macabro, ela quase se afogou em vinho, o nosso trabalho
é com vinho e não com sangue.
-O
vinho representa sangue, sempre foi assim, Alice agora planta garrafas de vinho
por compensar todas aquelas que ela quebrou.
-Ela só
quebrou uma Francis.
-Ela
foi catar margaridas e se perdeu do caminho.
-Exatamente,
ela foi catar margaridas por que estava entediada quando ela simplesmente podia
ter parado e escutado um bela historia sobre coelhos de coletes que estão
sempre atrasados.
-E
Então...
-Então...
Entao Jane
acordou naquela manha convencida de que tivera apenas um sonho ruim
- Você esta melhor?-
perguntou a voz doce e gentil daquele cavalheiro vitoriano por quem agora
talvez ela estivesse apaixonada
- O que aconteceu?-
perguntou ela arregalando os olhos ao ver que o quarto estava encharcado de
vinho- Isso é... vinho?!
- Isso é melhor que
vinho...
- Me refiro a baderna que
esta meu quarto agora, todas as minhas coisas estão molhadas... –
lamentava ela – Como ficou
assim?
- Eu posso secar tudo se
contar uma historia
- Nada de historias, se
abrir a boca para conjurar qualquer uma de suas magias as coisas por aqui podem
piorar
- Mas
Charles, por que ela teme? Ela deveria deixar ele contar a historia para secar
o quarto dela
-Francis,
vc sabe que nada se secou com historias, alias elas o levaram aquilo
-Quem
conta historias não é o rato?
-Tenho
permissão para fazer do jeito que eu quero?
-Continua
- Jane!!- gritou sua mãe assustada com aquilo –
o que houve em seu quarto minha filha? –
parou diante do homem mais assustada ainda –
Quem é vc?
- Ainda estou tentando
descobrir minha senhora
- Seja lá quem for pode ir
tratando de dizer o que esta fazendo em minha casa no quarto da minha filha
- Eu nao vim para cá, fui
trazido por ela
- Jane, vc anda trazendo
malucos da rua para vim dormir com vc??!!
- Não é nada disso que vc
esta pensando mãe, ele era um Dodo e se transformou em um homem, eu nao achei
que fosse acontecer isso
- E essa bagunça aqui no
seu quarto, isso é... Por favor, diga que é vinho
- E ele pode se confundido
com outra coisa?.
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