Sabemos que Alice no País das Maravilhas é uma historia um
tanto psicodélica, se pararmos para analisarmos de certo ângulo e não a toa ela
fez tanto sucesso nos anos 60, assim como os quadros de Salvador Dali (que
também ilustrou a obras, então imaginam a loucura que virou né?)Muitos chegam a
afirmar que Alice fora escrito por Lewis Carroll sob efeitos de narcóticos, o
que não procede de forma alguma, tendo hoje conhecimento da maneira como ele
foi escrito e segundo um de seus maiores biógrafos Morton N Cohen, “Carroll não
precisava deste tipo de estímulo para a sua imaginação funcionar” ele viajava
por conta própria nas ideias, era muito criativo. E por Alice no País das
Maravilhas ser essa loucura toda, ela conquistou muita gente com o seu
nonsense, absurdo, entre elas John Lennon, que também escrevia poemas tão
malucos quanto, chegou inclusive a fazer uma música inspirada pela obra Através
do Espelho, é I am the Warlus (eu sou a Morsa) a tradução é realmente
psicodélica, faz referência ao poema da Morsa e o Carpinteiro (através do
espelho) e ao Humpty Dumpty, além da música conter trechos de gravações de um
teatro transmitido por rádio, mas tudo condizente com a fase psicodélica dos
Beatles, na capa do disco Sargent Peppers, entre todas a s personalidades podemos
encontrar Lewis Carroll, pois sem dúvidas exerceu grande influencia sobre
Lennon e os outros músicos (afinal,
absurdo como crítica a sociedade e psicodelia dos anos 60 tudo a ver) Por isso
temos também a canção White Rabbit de Jefferson Airplane de melodia e letra
ambamente psicodélicas.
Não é difícil
entender de o por que Alice ter sido tão apreciada pelos rebeldes de sua época,
ela questiona todas as leis ridículas daquele lugar e também o autoritarismo da
Rainha de Copas, isso sem contar é claro, a crítica social que o livro traz,
não apenas para aquela época mas podendo ser muito bem aplicada aos dias de
hoje, se tornando assim uma obra atemporal e importante.
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