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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Está na minha estante- Os Bridgertons I

Eu sei que que passei setembro sem escrever nada mas aqui estou eu de novo...

O Duque e Eu



















O gaguinho e moça simpática



Eu não lia muito romance de época, o único romance de época que eu li tinha foi Eu Sou Alice de Melanie, eu até tenho uma resenha aqui.  Mas um dia eu estava no serviço, tinha uma revistinha Avon na minha frente, eu resolvi dar uma olhada e vi lá “Serie Os Bridgertons” aí eu pensei, “por que não?” e encomendei o primeiro e assim começa nossa jornada....

(imagem do livro)

É 1813 e Daphne Bridgerton, a filha mais velha e terceira de oito irmãos, já está passando da idade de se casar, vem temporada, vai temporada (o que eram isso?) e ela não encontra ninguém que seja adequado, ou é velho demais, ou só a vê como uma amiga (aí é ruim, hein?) até que aparece na sua vida o Duque de Hastings, Simon Basset ( a quem eu apelidei carinhosamente de “gaguinho”) que tem forte objeção ao casamento, mas é meio difícil escapar das mamães casamenteiras que correm atrás de um bom partido para as filhas com toda a voracidade do mundo (e eu achando que isso era coisa da Senhora Liddell) decido a escapar desse destino de ser disputado com um pedaço de osso por uma mantilha (que comparação!) Simon decide cortejar a Daphne de mentirinha, assim as senhoras largam do sue pé e Daphne começa a ser visada por alguém que valise a pena. Onde a gente já viu isso dar certo? Em lugar algum, Eles acabam se apaixonando um pelo o outro e casam... mas é claro que se o casal fica junto antes do fim do livro então é por que alguma treta vai acontecer , é o que acaba acontecendo. Primeiro que vamos esclarecer que eles não se casam do tipo “quer casar comigo? Ah claro” é mais para “Ou casa ou morre” aí cês ficam pensando que para o Duque ter sido ameaçado de morte e chegado a um duelo, ele fez alguma coisa, e ele fez,  mas o que mais vai importar nesse livro não é o que ele FEZ para ter que casar com ela mas o que ele NÃO QUER FAZER, depois de casar com ela, e não se engane, ele não se recusa a casar com Dapnhe por que não a ama. Depois do casamento a autora simplesmente descreve todas as relações sexuais deles... sim... ela faz isso... quem não gosta diz que é baixaria a nível de romance de época de folha de jornal (não sei se já viram) mas quem lê com mais cuidado vê que ela foi romântica, sensível e descreve tudo de forma muito inteligente sem parecer vulgar. Tem ainda a Lady Wisthledown, uma fofoqueira misteriosa que publica num periódico tudo que é bafo que rolou nas festas e bailes, os capítulo sempre começam com uma coluna dela. A relação de Daphne, ou Daff como é chamada pela família, com os irmãos e a mãe é muito gostosa e divertida, eles são em 8, e cada livro da série vai contar a história de um, começando por Dapnhe em O Duque e Eu e depois de Anthony, o mais velho, até o mais novo.
Eu me apaixonei desde a primeira descrição pelo Simon, não me peça para não se apaixonar por um cara de olhos azuis claros, alto, elegante, educado e gago, não que a gagueira para mim atributo de beleza, mas que no caso dele o deixa fofo. Por que ele é aquele pitelzão de homi aí ele começa a gaguejar e a gente fica com dó querendo pegar ele no colo e dizer que estava tudo bem, sobretudo por que logo na introdução é narrada a infância do duque e como ele sofreu com isso quando era um garotinho e tem toda aquela relação com o pai dele que é cruel. Eu já vi imaginarem para esse papel o Henry Cavill, mas toda vez que cita o olhar glacial do duque eu lembro do meu crush, Tom Hiddleston... Eu amei esse livro e recomendo a todos que querem entrar para a família dos Bridgertons (até por que é o primeiro dãããããã...), mas não é só por isso, é livro é mesmo muito cativante e apaixonante.
A cena que eu mais gosto é que eles estão no jardim no maior Love e chega o irmão dela, por que eu gosto de cenas onde o parente da moça descobre o caso e a gente fica imaginando eles com aquela cara furiosa!