(essa
cara do Wirt me representa em muitos momentos da minha vida)
Eu já havia ouvido falar desse desenho no Pipocando,
que é um canal sobre TV e cinema que eu curto muito, de primeira eu já me
apaixonei pelo aspecto meio vitoriano-sombrio que aliás eu também curto muito,
o fato é que na hora eu não procurei a respeito, o que é um erro meu não
procurar as coisas no exato momento em que a vejo sobre, mas não importa, eu só
voltaria a ter um pouco de curiosidade
vendo um post sobre o Bob Esponja e ao lembrar que existia um lindo desenho que
de alguma maneira havia me chamado atenção, eu fui atrás de saber mais a
respeito e me apaixonei mais ainda, pelo traço, pelo aspecto já citado e
confesso que a história do piloto me era um pouquinhozinho mais interessante
que a história original, em fim, Over The Garden Wall ou O Segredo Além do
Jardim, criado por McHale e exibido no Cartoon Network ano passado, eu até lembro
quando eu estava na casa do meu tio que tem TV a cabo, assistindo a Cartoon em
julho do ano passado preste a ingressar numa jornada quando eu vejo as chamadas
dessa série, mas pelo visual daquelas chamadinhas que aparece no cantinho da
tela eu pensei que o negócio era mais contos de fadas do que qualquer outro
estilo que pudesse ter, como eu não estaria nas próximas semanas na casa do meu
tio para ver, nem dei tanta atenção, mas se o aspecto de contos de fadas não é
a toa, o criador do desenho disse que se inspirou em Contos de Fadas do século
XIX e música Americana do início do século XX, a mistura não poderia ter ficado
melhor...
Mas vamos ao enredo, sendo uma minissérie de 10
episódios com mais ou menos 11 minutos cada, a história é bem simples, Wirt e
Greg são irmãos e estão perdidos no Desconhecido, que uma floreta bem sinistra,
e lá eles encontram Beatriz, uma passarinha azul que vai levá-los a Adelaide a
“Boa dama do pasto” que os ajudará a voltar para casa, mas nessa viagem eles
vão encontrar de um tudo, de um tudo de coisas sinistras, como o Senhor da
Mata, um velho lenhador que os alertará sobre A Fera, um ser maligno que
transforma os viajantes perdidos do Desconhecido em árvores, doido né? Essas e
muitas outras aventuras são protagonizadas pela dupla de irmãos que, eu
particularmente achei bem fofinha, sério, não consigo escolher só um para
gostar mais, Wirt é o irmãos mais velho, um adolescente de 14 anos que gosta de
clarinete e recitar poesias, é meio melancólico e pessimista, Greg é o
irmãozinho mais novo, “uma criancinha adorável” é pouco para descrevê-lo, com
toda a sua inocência e astúcia infantil consegue dar a série o toque de luz que
contrasta com um ambiente tão Dark do Desconhecido, e tem a Beatriz, a passarinha
azul falante que pensa e age como uma irmãs mais velha do que os dois, Greg
ainda tem um sapo de estimação que ao
longo da série tem todos os nomes possíveis, bem, esses são os personagens, o
clima de viagem e encontro com criaturas bizarras inevitavelmente me lembrou
Alicinha (Alice no País das Maravilhas) mas inventaram (ou será que não?)
outras teorias para o desenho, como Wirt e Greg estarem perdidos no limbo, ou que é uma representação da viagem de Dante
(A Divina Comédia) o que faz mais sentido já que tem Fera, Beatriz e etc, Mas a
parte das teorias eu deixo para vocês ó queridos leitores
Ah e também tem as musiquinhas,
que são maravilhosas, mas se você não gosta de musicais é só pular as cenas,
execto as “Canções do Lampião Sombrio) o resto não faz muita diferença na
trama, mas vai perder a chance de ficar com uma musiquinha chiclete na cabeça
como Batatas e Melado, e claro, a abertura e as cenas finais (que é tipo um
flashback) que tem o sapo do Greg cantando e tocando piano, são muito
interessantes para a compreensão total da trama, eu assisti esse clipe antes do
desenho e não entendi foi pataquada nenhuma
mas depois de toda a minissérie
fez mais sentido,
Em fim, deixo para vocês a dica e aqui vocês podem todos os
episódios da série, e para quem não sabe qual a história do episódio piloto que
eu gostei, aí vai ele.
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